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O mercado dos aplicativos de delivery só cresceu no Brasil durante a Pandemia

Desde que comecei a pesquisar sobre as áreas de marketing digital, experiência do usuário e  e-commerce no Brasil, sempre fui um grande entusiasta do crescimento dos aplicativos de serviços. O país demorou um pouco para tornar possível ao cidadão brasileiro começar a consumir através do celular.

Primeiro existia o alto custo dos aparelhos de melhor capacidade técnica e espaço virtual para armazenamento de dados, além da má entrega em todo o território nacional do serviço de telefonia móvel, que demorou muito a evoluir do 3G para o 4G.

Hoje vivemos com um serviço transitório e sem saber quando o 5G vai chegar para nós brasileiros, por causa de uma guerra política para a escolha da tecnologia do 5G no país. Mesmo assim, com o surgimento da pandemia no período de março do ano passado, o fechamentos de tudo e a impossibilidade da circulação de pessoas, o serviço de delivery por apps fez com que os serviços de pedidos e entregas crescessem de forma exponencial durante o ano, chegando em 2021 com inúmeros avanços em relação ao seu uso e consumo.

 

O avanço dos aplicativos de Delivery

Aplicativos como Ifood, Uber Eats e Rappi começaram a rever os seus serviços. Se antes o Ifood só entregava comida pronta, começou a oferecer o serviço de compra e entrega de alimentos.

O Uber Eats seguiu a mesma linha e modificou o seu modelo de serviço, ampliando para compras e entregas e o Rappi seguiu o mesmo. O padrão dos serviços aumentou devido à  demanda de mercado que foi provocada pela pandemia de Covid19 e em muitos casos também se tornou um novo trabalho para quem perdeu o seu no mesmo período. 

Foi uma forma de se reposicionar e tornar a entrega nas residências um mercado novo de trabalho e consumo porque até os cidadãos menos conectados, passaram a consumir através dos aplicativos. Foi um avanço tecnológico e de mercado que o Brasil não esperava e esse crescimento fez com as próprias grandes marcas de restaurantes como MCDonald ‘s, Bob’s, Burger King, entre outros também se aprimorassem e desenvolvessem ainda mais no segmento de delivery. 

Outro ponto também importante foi o surgimento de novos aplicativos que vieram para concorrer nesse mercado como o James (ligado ao Grupo Pão de Açúcar), o Eu Entrego e o Box Delivery. O grupo Eu Entrego integra lojas e mercados a pessoas que queiram trabalhar como integrados e seu crescimento foi enorme em um curto período de tempo, ainda dentro do ano de 2020.

 

Pensando nos padrões de consumo

Mesmo com todos esses avanços de consumo, o mais importante é o entendimento da mudança dos padrões de consumo: os usuários perceberam que não precisam sair de suas casas para comprar e empregos novos estão surgindo para repor e adequar o mercado à nova realidade.

O mais importante é entender que esse tipo de serviço via aplicativo veio para ficar e ainda ganhará modernidades que irão avançar muito mais com a chegada do 5G ao Brasil, por isso as empresas e marcas do país já estão de olho nos novos mercados consumidores que a tecnologia dos serviços de aplicativos pode nos apresentar.

 

O que esperar do futuro dos aplicativos de Delivery?

O ano de 2021 ainda está no começo e já demonstra que os aplicativos de serviço delivery ainda vão crescer mais. 

Para quem é empreendedor e investidor, buscar soluções digitais para evoluir esse segmento parece um caminho próspero para o sucesso, pois o mercado já existe, está consolidado e as demandas não param de crescer!

 

Curtiu? Confira também um artigo completo sobre a chegada das lojas inteligentes e suas possibilidades!

Doutor em Design pela ESDI - Escola de Desenho Industrial - UERJ/RJ. Mestre em Pesquisa Operacional e Inteligência Computacional. Especialista em Computação Gráfica e Multimídia. Graduado em Publicidade e Propaganda. Docente em Instituições de Ensino Superior nas áreas de Design Gráfico, Comunicação Social, Marketing, tutor e conteudista de EAD; experiência em coordenação de curso de graduação em Publicidade e Propaganda e em cursos de pós-graduação nas áreas de Design e Animação 3D; pesquisador das áreas de Design Gráfico, 3D, Game Design, Gamificação e interação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem. Palestrante e facilitador de cursos presenciais e a distância, e sob demanda.

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