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Uma vez freelancer, (quase) sempre freelancer

Saiu na Mídia: Uma vez freelancer, (quase) sempre freelancer

Semana passada dei uma entrevista para o jornal Diário Comercial onde contei um pouco da minha trajetória como freelancer até a fundação da D’Gitais. A matéria abordou o aumento do número de freelancers no Brasil, baseando-se em números e cases de profissionais freelancers, onde um desses cases foi o meu.

Apesar de eu não ser Designer de formação como cita a matéria (hehehe), vale muito a pena conferir a excelente matéria produzida pelo Vinicius Medeiros. Veja abaixo reportagem na íntegra!

Uma vez freelancer, (quase) sempre freelancer

Modalidade cresce no Brasil, que já tem o sexto contingente mundial desses profissionais. Desemprego e escolha pessoal explicam elevado número.

A pauta (quente) está diariamente na mídia. Independentemente das posições ideológicas, não há como negar que as relações de trabalho mu­daram muito. Em paralelo, os anseios profissionais também, em um sinal da chegada maciça da Geração Y nas empresas. Se, no passado, um emprego em uma multinacional era o sonho de consumo, hoje isso vem dando lugar à busca por mais flexibilidade e qualidade de vida. Ser freelancer, não ter emprego fixo, por exemplo, não é mais considerado algo “es­tranho”. Pelo contrário, em al­guns ramos de atuação é uma realidade. Seja por opção ou por falta dela, é grande o nú­mero de brasileiros que pres­tam serviço para companhias em trabalhos pontuais.

Denize Cavalcanti

Denize pediu licença do emprego público para trabalhar como freelancer

Aos 37 anos, Denize Cavalcanti tem uma trajetória exem­plar neste sentido. Formada em Direito, ela atua na área pública desde 2002. De 2007 a 2016, ocu­pou cargos na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA). No ano passado, deu um giro de 360 graus na vida profiS­sional ao participar de um pro­cesso seletivo para um trabalho temporário na Comissão Eco­nômica para América Latina e Caribe (Cepa!), órgão vinculado à Organização das Nações Uni­das (ONU). Em bom português, ela trocou um emprego concur­sado (e estável) por um freelancer.

“Primeiramente, optei por esse caminho por questões financeiras”, explica Denize, destacando que seu pagamento é livre de desconto de Imposto de Renda. “Em segundo lugar, pelo surgimento de oportuni­dades específicas de trabalho que me garantiriam condições de me manter com um padrão financeiro tranquilo, podendo trabalhar com um tema com o qual tenho bastante experiên­cia”, completa Denize, que é especialista em licitações e con­tratos administrativos.

Ela destaca que essa chance inicial a levou não só na ONU, como também em ONGs como World Wide Fund forNature (WWF). “A tendência é que continue me abrindo por­tas, pois o tema sustentabilidade vem ganhando espaço em organi­zações públicas e privadas. Evito, porém, pegar trabalhos de dife­rentes organizações simultanea­mente para evitar sobrecarga ou conflito de interesses”, ressalta.

Acostumada a uma relação de trabalho diferente, Denize reco­nhece que demorou a valorizar uma característica marcante dos freelancers. “Sem dúvida, a ques­tão da flexibilidade é relevante, mas só descobri essa importância quando iniciei os trabalhos. Ela me permite uma série de benefí­cios pessoais, como tempo para estudos, aprendizado de outros idiomas, viagens e contato maior com a família. Então, hoje, não é só grana”, revela.

Em licença não remunerada na secretaria, Denize pode ficar afastada do órgão até julho de 2018. Ela, entretanto, não sabe se retornará. “Se não voltar até essa data, perco o direito ao cargo na SMA. Tudo vai depen­der de muitos fatores. Se outros trabalhos surgirem, vou prote­lar meu retorno o máximo possível”, explica. “Só voltarei se realmente não houver alternati­vas. De qualquer forma, dá uma segurança saber que posso vol­tar pra lá se precisar. Isso me dá tranquilidade para procurar por trabalhos diferentes”, completa.

Mudanças

Reflexo direto da crise, o número de autônomos subiu no Brasil junto com o desem­prego. Pesquisa do ano passado do Portal Freelancer, plataforma digital de trabalhos freelancers, aponta que o país tem o sexto contingente mundial de profis­sionais freelancers, com 384 mil pessoas. Ainda segundo o levan­tamento, as principais atividades contratadas são design gráfico, programador de HTML, tradu­ção e web design, entre outras.

Infográfico sobre Freelancer

Outro estudo (veja infográ­fico) ajuda a entender melhor o perfil de quem atua assim. Mesmo tendo uma base de aná­lise pequena (pouco mais de 1 mil entrevistados), a pesquisa traz dados reveladores. Promo­vido pelo blog Painel Elétrico, mostra que 60% dos ouvidos têm outra fonte de renda, 54,6% não tiram férias e 43% dedicam 100% do tempo ao trabalho freelancer.

Já para 28, 7% das pessoas ouvidas, o fato de terem uma renda mensal variável é a princi­pal dificuldade da atividade de freelancer, enquanto 22,3%apontam ter disciplina como maior empe­cilho e outros 14, 1 % dizem ser a administração da vida financeira. Por fim, para o futuro, 31, 9% dos entrevistados dizem que preten­dem abrir um negócio digital, 31 % querem virar uma empresa, 21, 7% desejam continuar como freelancers e apenas 6,9% plane­jam procurar emprego. Sinal dos tempos, não é verdade?

Mundo digital ajuda na busca por trabalhos

Em muitos mercados ainda reina a indicação, mas hoje é possível encontrar vários trabalhos freelancers em sites e plataformas digitais especializados. “Somos uma ferramenta digital que conecta empresas e profissionais para jobs pontuais”, explica o co­-fundador do Workana, Guil­hermo Bracciaforte.

Criado há cinco anos, o Workana tem atualmente 600 mil profissionais cadas­trados cm sua base de dados, sendo 300 mil no Brasil. “São mais de 1 mil ativida­des diferentes, em três cate­gorias gerais: TI, design e conteúdo”, revela o exe­cutivo. “Observamos uma demanda crescente por profissionais das áreas de marketing digital e vendas, mas as três segmentos cita­dos anteriormente dominam os pedidos das empresas”, explica Bracciaforte.

Para quem pretende entrar a fundo neste mer­cado, ele dá algumas dicas. “Foque na sua especiali­dade. É importante tam­bém saber quanto cobrar e, mais ainda, quanto você quer arrecadar para manter seu padrão de vida”, reco­menda Bracciaforte. “Cui­dar da sua reputação é fun­damental. Talvez, um de cada 10 clientes talvez não seja legal, mas mesmo faça bem seu trabalho. Por fim, planeje bem a vida financeira, pois quem é freelancer precisa entender que os ganhos podem variar men­salmente”, afirma.

Novos Rumos

Designer de formação, mas especialista em marke­ting digital, Rodrigo Assis tem uma história interes­sante. De freelancer cadas­trado em sites especializa­dos, passou a contratante nessas mesmas plataformas. Antes disso, contudo, viveu muita coisa na traje­tória profissional. “Traba­lhei em empresas e cheguei a gerente de uma delas. Ela fechou e passei a atuar por conta própria, prestando consultorias e fazendo fre­elancers, comenta.

“Retornei ao mercado de trabalho formal em 2014, mas acabei demi­tido por conta da crise em 2015. Decidi, então, vol­tar a me dedicar integral­mente aos trabalhos free­lancers”, relembra Assis. “O volume de trabalho come­çou a crescer muito, então montei uma agência. A par­tir daí passei a contratar pes­soas pelas plataformas”, diz o orgulhoso proprietário da D’Gitais, agência especiali­zada em diferentes serviços de marketing digital.

Outro exemplo

Quem tem uma trajetória similar é Ewerton Schmidt. Contador, também teve uma longa passagem por empre­sas, atuando nas áreas de contabilidade e tributária. ”Trabalhava desde estagiá­rio e o intenso ritmo acabou me atrasando na faculdade. Perdi oportunidade de cresci­mento profissional na última empresa por causa disso e resolvi pedir demissão”, relembra Schmidt, que pas­sou a atuar como freelancer.

Hoje, ele se diz na “empresa do eu sozinho”. “Meus clien­tes pedem nota fiscal, por isso abri uma empresa. Aqui faço de tudo, até servir cafezi­nho. Passei a contratar pes­soas via plataformas de freelancers quando havia uma demanda maior de trabalho”, explica Schmidt, que dá uma dica para quem pretende se arriscar nessa seara. ”Tem que ser bom no que faz e respon­sável, além de ter disciplina. Outro ponto muito impor­tante é saber vender bem o seu trabalho”, finaliza. (V.M.)

Fonte: http://www.diariocomercial.com.br

Gostaram da matéria? Se você é freelancer conte-nos um pouco de sua experiências com os jobs e clientes. E caso você já tenha contratado freelancers, conte-nos como foi sua experiência.

Abraços,

CEO da D'Gitais

Apaixonado pelo Universo Digital, Rodrigo Assis é CEO da D'Gitais. Palestrante, professor e com mais de 20 anos de experiência no universo Digital, trabalhou nos E-Commerces da Americanas.com, Casa&Video e do extinto Comprafacil.com. Também atuou em projetos digitais para as empresas Ambev, Ipiranga, Globo, Credicard, Embratel, Sony, dentre outras.

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